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Foi considerado o maior município do mundo, devido ao seu território anterior com cerca de 269 mil km². O município de Chapada dos Guimarães deu origem a municípios como Alta Floresta, Colíder, Sinop, Nova Brasilândia, Paranatinga e outros. Possui diversos atrativos turísticos, como o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com cachoeiras, grutas, lagoas e trilhas em meio a uma natureza típica de cerrado, vegetação predominante na cidade.
Chapada dos Guimarães possui diversos atrativos turísticos: 46 sítios arqueológicos; dois sítios paleontológicos; 59 nascentes; 487 cachoeiras; 3.300 km² de Parque Nacional; 2.518 km² de Área de Proteção Ambiental; duas reservas estaduais; dois parques municipais; duas estradas-parque; 157 km de muros; 42 imóveis tombados pelo Iphan; 38 espécies endêmicas.
O clima da Chapada dos Guimarães é tropical (Aw). No início da primavera começa a estação chuvosa que se estende até o início de abril, que é o período quente. A partir desse período, no outono, começa gradativamente a seca, que se fortifica no inverno. É nestas duas estações que chegam à região as frentes frias e as incursões polares mais significativas do ano. O clima torna-se frio durante a noite e ameno/quente durante o dia. As geadas são raras, registando-se de cinco em cinco anos. Temperaturas negativas são raríssimas, em média uma a cada dez anos. Chapada dos Guimarães tem o segundo registro de temperatura mais baixa do estado de MatoGrosso, -4,6°C em 18 de julho de 1975, atrás apenas de Cáceres.
A alta biodiversidade da Chapada é facilmente percetível em sua flora e fauna, pois abriga, além de uma grande extensão de Cerrado, ricas florestas que ora lembram a Mata Atlântica, ora a Floresta Amazônica: temos orquídeas, bromélias, ipês, emas, jatobás, jacarandás, babaçus, buritis, perobas e flores diversas de tamanho, cor e forma. Além das flores, temos os frutos: o pequi, o cajuzinho, o araticum, a mangabeira e até um fruto próprio, o Cascudo - endêmico da Chapada dos Guimartães, que lembra a lichia pelo sabor. As plantas medicinais usadas na fitoterapia têm a maior concentração de espécies por km².
A biodiversidade provoca uma vida selvagem abundante. Destacamos as aves - são mais de 400 espécies! As araras, que fazem seus ninhos nos paredões de arenito e sobrevoam a cidade todos os dias, encantam a todos e merecem o título de ave símbolo da Chapada. Tamanha diversidade atrai observadores de aves de todo o mundo para contemplar essa riqueza, que vai desde o minúsculo Beija-flor-vermelho (que pesa 2 gramas) até a mais poderosa ave de rapina do mundo, o Gavião-real. E eles se juntam ao Beija-flor Chifre de Ouro, Campanha Azul, Udú Coroa Azul, Urubú-rei, Meia Lua Certificado, citando apenas alguns. Aqui também vivem o Tamanduá-bandeira, o Macaco-da-noite, o Lobo-guará, o Quati, a Anta, a Onça-pintada e até o Jupará!
O clima, um espetáculo: é tropical (quente semi-húmido), com duas estações bem definidas: a das chuvas, de outubro a abril, e a da seca, de maio a setembro, quando há frio, que é a inversão da massa polar sobre o continente, que pode provocar uma descida da temperatura, que normalmente varia de 12 a 25 graus. E chove, chove muito, e bem: a pluviosidade anual fica entre 1800 e 2000mm. Devido à localização da cidade à beira dos paredões de arenito, a neblina nas primeiras horas da manhã faz parte da atmosfera da Chapada durante boa parte do ano.